O Estúdio Delfos lança em 2020 a coleção Horóscopo Chinês. Serão as representações, em peças elegantes e exclusivas, dos doze animais que compõem o zodíaco do Império do Meio. Abaixo um pouco da história dessa milenar tradição chinesa.
Durante o período imperial – que se estendeu por mais de dois mil anos – o povo chinês concebeu diversas tradições compiladas em uma cultura única, base de inspirações para civilizações de todo o continente asiático, do Japão e a Península da Coréia até ao sudeste asiático e as estepes do Tibete.
Boa parte da cultura chinesa está na observação do céu noturno. Além de basear a contagem da passagem de tempo em um calendário lunar, a legitimidade do imperador estava atrelada na interpretação e previsão dos sinais celestiais.
Acompanhada do calendário lunar chinês, segue outra milenar tradição cultural chinesa: o seu horóscopo. A história da criação do horóscopo chinês vem do Budismo. A lenda dita que Buda convidou todos os animais para a criação de uma festa de ano novo. Apenas 12, todavia, compareceram: rato, boi, tigre, coelho, dragão, cobra, cavalo, cabra, galo, macaco, cão e o porco.
De acordo com o texto budista esses animais se revezavam em tarefas. Enquanto um deles estaria sempre pelo mundo pregando e convertendo, os outros praticariam o bem e o silêncio.
A tradição budista dos animais foi unida na China antiga com a obsessão chinesa de observação astronômica, dando a origem aos anos representando por um dos símbolos do zodíaco. A cada ciclo de 12 anos, um determinado animal volta a reinar no calendário Chinês – sendo 2020 o ano do rato.